Para acabar com tumulto, hospital chama a Polícia Militar
Na noite de ontem (13), a emergência do Hospital de Azambuja teve um dos momentos mais tensos dos últimos tempos. Das dezenas de pessoas que aguardavam por atendimento desde cedo, algumas perderam a paciência e foram reclamar da demora na prestação de serviço. Uma mãe aguardava há mais de 5 horas com a filha no colo. No entanto, ambas não haviam sido atendidas até às 21h30min.
A mulher disse que havia vindo do SUS às 17 horas. Lá, ela foi orientada a procurar o hospital para atendimento à sua filha, que apresentava alguns sintomas de gripe que preocupavam. No balcão de atendimento do hospital, diz ela, recebeu a informação de que o atendimento iria demorar e que seria melhor procurar o posto de Saúde do bairro na manhã seguinte.
Ás 18h30min foram acionadas duas viaturas da Polícia Militar para conter os ânimos. Após o primeiro contato, onde a situação se estabilizou, todos voltaram a aguardar. Inclusive aqueles que esperavam atendimento desde às 13 horas. À noite, quando o Jornalismo da Rádio Cidade foi convidado a ver o problema de perto, novamente a PM foi chamada. A discussão esquentou e os policiais trataram de acalmar a todos.
O diretor do hospital, Hilário Boerchard, disse que a procura por atendimento médico cresceu nos últimos dias em função do medo causado pelos casos da gripe ‘A’. Segundo ele, nesses casos as pessoas devem procurar os postos de Saúde nos bairros ou o Posto de Saúde Central, já que o hospital de Azambuja prioriza os casos de urgência e emergência, e não as consultas ambulatoriais.
Para o médico, como são muitos os casos de urgência e emergência no Hospital de Azambuja, o plantonista acaba não conseguindo tempo para atender aos pacientes que necessitam de serviços ambulatoriais, onde as consultas são necessárias.
Mais médicos para atendimento noturno no Hospital de Azambuja, depende da secretaria municipal de Saúde.


